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Thursday, December 19, 2019

Queda de árvores em habitações faz 16 desalojados em Almada e Santo Tirso - Diário de Notícias - Lisboa

Queda de árvores em habitações faz 16 desalojados em Almada e Santo Tirso - Diário de Notícias - Lisboa

Nove pessoas ficaram esta quinta-feira desalojadas no concelho de Almada, Setúbal, e outras sete em Santo Tirso, Porto, devido à queda de árvores em habitações, provocada pelo mau tempo, disse à Lusa o comandante da proteção civil.

"Em Almada resultaram nove desalojados que foram, entretanto, realojados pelos serviços de ação social da Câmara de Almada, e em Santo Tirso sete pessoas foram deslocadas e estão em casa de familiares acompanhados pelos serviços municipais", disse Rui Laranjeira.

De acordo com o comandante, as duas situações estão relacionadas com a queda de árvores em cima das habitações, não havendo feridos a registar.

O comandante Rui Laranjeiro adiantou esta quinta-feira à Lusa que desde as 15:00 de quarta-feira, altura em que foi emitido o primeiro alerta da proteção civil, e as 08.00 de hoje foram registadas 1.270 ocorrências, que empenharam 3.750 operacionais e 1.460 meios terrestres. "Os distritos mais afetados foram Porto e Braga e a esmagadora maioria das ocorrências está relacionada com quedas de árvores, registando-se também quedas de estruturas e algumas limpezas de via", indicou.

Quedas de árvores, inundações e danos em estruturas são a grande maioria das queixas, disse fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), salientando que, até ao momento, não se verificam feridos ou outro tipo de casos mais graves.

Linha F do Metro do Porto interrompida

A queda de uma árvore obrigou esta quinta-feira de manhã à interrupção da circulação do metro do Porto na Linha F, entre Contumil e Fânzeres, em Gondomar, na zona de Rio Tinto, disse à Lusa fonte da empresa.

De acordo a fonte, às 07.30 ainda não havia previsão para a normalização do serviço naquela linha, pelo que a empresa recomenda a utilização do serviço da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e dos operadores de transporte privados.

Mais a norte, o Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga registou, entre as 00.00 e as 09.00 desta quinta-feira, 218 ocorrências relacionadas com o mau tempo, entre as quais 172 quedas de árvores, disse à Lusa fonte daquele organismo. Segundo a fonte, não há registo de feridos ou de casos de particular gravidade. O distrito de Braga registou ainda sete casos de quedas de cabos elétricos, além de quedas de estruturas, elementos de construção e estruturas temporárias. Doze inundações e um movimento de massas foram as outras ocorrências no distrito. No total, as ocorrências mobilizaram 534 operacionais, apoiados por 216 viaturas.

No distrito de Vila Real foram registadas cerca de 30 de ocorrências entre as 00.00 e as 08.00, a grande maioria relacionadas com quedas de árvores, segundo fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS). De acordo com a fonte, as consequências do mau tempo começaram a sentir-se principalmente a partir das 02:00 e a maior parte das ocorrências reportadas estiveram relacionadas com quedas de árvores, que se verificaram um pouco por todos os 14 concelhos do distrito e envolveram dezenas de operacionais. Houve situações de cortes de estradas, que foram resolvidas pelas corporações de bombeiros, e ainda casos em que as árvores caíram em cima de postes de eletricidade, tendo provocado cortes temporários de luz. O CDOS adiantou que as restantes ocorrências estão relacionadas com quedas de elementos de construção em estruturas edificadas, como andaimes, e ainda alguns danos em telhados e uma inundação por precipitação intensa.

Também nos Açores a depressão Elsa provocou duas ocorrências: duas quedas de árvores nas ilhas Terceira e São Miguel. "A nível pessoal não há qualquer dano, a nível material são danos de pequena monta", avançou, em conferência de imprensa, o vice-presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), Osório Silva. "Segundo as previsões do IPMA, a partir do meio-dia, o tempo irá ficar mais calmo na região, mas até lá vamos manter a prudência e acompanhar o evoluir do estado do tempo", salientou.

Esta quinta-feira estão sob aviso vermelho nove distritos, devido à previsão de chuva forte e rajadas de vento superiores a 100 quilómetros por hora, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA emitiu ao final do dia de quarta-feira um aviso vermelho para os distritos do Porto, Braga, Aveiro, Vila Real e Viana do Castelo devido à chuva "forte e persistente, podendo ser acompanhado de trovoada".

Este aviso vigora entre as 12.00 e as 21.00 em Vila Real e Braga, e entre as 12.00 e as 18.00 em Viana do Castelo, adianta o instituto em comunicado.

No Porto e em Aveiro, o aviso vermelho está em vigor entre as 15.00 e as 21.00.

O IPMA colocou também sob aviso vermelho, devido à previsão de rajadas de vento superiores a 100 quilómetros por hora, os distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra.

Segundo o IPMA, as rajadas de vento podem mesmo atingir os 140 quilómetros/hora nas terras altas, entre as 18.00 desta quinta-feira e as 03.00 de sexta-feira.

Sob aviso laranja para precipitação, vento ou agitação marítima, que vigoram em diferentes períodos até sábado, vão estar os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre e Braga.

No aviso relativo ao vento, nos distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Faro, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga podem ser registadas rajadas de vento entre os 100 e os 130 quilómetros por hora.

Só com avisos amarelos estará o distrito de Évora, para precipitação e vento.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou na quarta-feira a população para o agravamento das condições meteorológicas, com precipitação forte e persistente, vento forte nas terras altas e agitação marítima forte em toda a costa.

A Proteção Civil alerta para a possibilidade de "inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem", e "inundações por transbordo das linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis".

Informa ainda que, tendo em conta as previsões do IPMA, há a possibilidade de inundações de "estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem" e de formação de lençóis de água na estrada, além da queda de ramos de árvores, danos em estruturas montadas ou suspensas.

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2019-12-19 09:07:00Z
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