O acordo de paz assinado hoje em Moçambique, entre a Frelimo e a Renamo, é o terceiro dos últimos 40 anos. Desta vez, Pedro Cruz, da SIC, acredita que estão reunidas as condições para um final diferente, ainda mais depois do "abraço de irmãos" entre o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade.
Pedro Cruz considera ainda que "o Governo de Moçambique foi muito inteligente" ao fazer esta cerimónia a casa da Renamo".
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, assinaram hoje na serra da Gorongosa o acordo de cessação das hostilidades, para acabar, formalmente, os confrontos entre as forças governamentais e o braço armado do principal partido da oposição.
O Governo moçambicano e a Renamo já assinaram em 1992 um Acordo Geral de Paz, que pôs termo a 16 anos de guerra civil, mas que foi violado entre 2013 e 2014 por confrontos armados entre as duas partes, devido a diferendos relacionados com as eleições gerais.
Em 2014, as duas partes assinaram um outro acordo de cessação das hostilidades militares, que também voltou a ser violado até à declaração de tréguas por tempo indeterminado em 2016, mas sem um acordo formal.
2019-08-01 15:19:00Z
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