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Saturday, August 31, 2019

José Sócrates reage a afirmações de Costa sobre o seu mandato - Sol

José Sócrates reage a afirmações de Costa sobre o seu mandato - Sol

José Sócrates diz, num artigo de opinião publicado no Expresso, este sábado, ser "insuportável assistir, sem reagir" aos comentários de António Costa, que considera serem “ataques à história do PS e aos anteriores governos socialistas".

António Costa declarou recentemente numa entrevista que "os portugueses têm má memória das maiorias absolutas, quer as do PSD quer a do PS". Recorde-se que José Sócrates obteve em 2005 a primeira e única maioria absoluta para o Partido Socialista em eleições legislativas.

"Sim, não têm boa memória da maioria absoluta do PS, nem terão - pelo menos enquanto a direção do PS se mantiver apostada em desmerecê-la, juntando-se, assim, ao discurso de todos os outros partidos que têm óbvio interesse político em fazê-lo", escreve José Sócrates.

O antigo primeiro-ministro  aproveita para sublinhar que foi apenas quando este estava no comando que o PS conseguiu alcançar a maioria absoluta e destaca alguns dos pontos positivos. “Esse Governo conseguiu, em dois anos, tirar o país do défice excessivo em que se encontrava e, no mesmo período, alcançar o maior crescimento económico verificado nesses anos difíceis (2007)".

No artigo, este diz sentir-se “desconfortável” com as afirmações de Costa, visto este ter trabalhado consigo durante o seu mandato enquanto ministro de Estado e da Administração Interna até maio de 2007.

"Nunca me ocorreu vir a encontrar-me na desconfortável situação de ter de recordar a alguém que o Governo que agora maldiz foi, afinal, um Governo no qual participou. Também nunca imaginei que alguém pudesse conceber como estratégia para ter maioria absoluta desacreditá-la enquanto solução política", sublinha.

Na visão de Sócrates, as afirmações do atual primeiro-ministro têm um objetivo por trás: conquistar a maioria absoluta. Costa " parece querer dizer é que todas elas [as maiorias absolutas 'são horríveis - com exceção daquela que ele próprio obterá e que se diferenciará das outras justamente por ter sido obtida escondendo essa ambição e até negando esse propósito", pode-se ler no artigo. 

O antigo primeiro-ministro socialista diz sentir-se atacado de "forma injusta" pela direção do PS e acusa-a de estar a fazer uma "diabolização dos seus próprios governos".

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2019-08-31 11:42:39Z
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