O dirigente do Bloco de Esquerda (BE) Luís Fazenda considerou que a mensagem de Natal do primeiro-ministro foi "de algum modo dececionante", num momento em que "urge uma negociação" à esquerda do Orçamento do Estado para 2020.
"Não é a resposta que se esperava no dia de hoje, nas vésperas da negociação e de uma votação na generalidade do Orçamento do Estado. Como tal, essa atitude, esta mensagem é de algum modo dececionante", afirmou o ex-deputado do Bloco de Esquerda (BE).O primeiro-ministro, António Costa, dedicou a sua mensagem de Natal ao compromisso do Governo de reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prometendo atacar a sua "crónica suborçamentação" e eliminar faseadamente as taxas moderadoras.
Em declarações aos jornalistas, na sede do BE, em Lisboa, Luís Fazenda qualificou essa mensagem de "mono temática e limitada" e disse que "não deixa expectativas algumas sobre aquilo que é a urgência imediata de encontrar um Orçamento do Estado que possa abrir caminho à continuidade de algumas políticas progressivas no país".
CDS pede que Costa passe das "promessas" à realidade
A líder parlamentar do CDS lamentou que o primeiro-ministro não tenha reconhecido o que correu mal na saúde na última legislatura e pede que os anúncios da mensagem de Natal sejam mais do que "promessas" e "propaganda".
"Infelizmente, não vimos da parte do senhor primeiro-ministro (António Costa) um reconhecimento da sua própria responsabilidade e do seu Governo nesse muito que correu mal (na saúde em Portugal), porque de facto nos últimos anos temos assistido a uma degradação quer dos serviços públicos de saúde, quer dos hospitais. Quer do ponto de vista da gestão, quer do ponto de vista do orçamento", afirmou Cecília Meireles, na sede do CDS em Guimarães, no distrito de Braga.
Na mensagem de Natal, o primeiro-ministro prometeu mais autonomia para os hospitais, alargando o número de médicos de família e um reforço de verbas no setor no Orçamento do Estado para 2020.
Em relação aos anúncios, a líder parlamentar do CDS constatou que "são bem-vindos", mas lembra que o CDS e os portugueses esperam que se tornem realidade.
Cecília Meireles considera que a prioridade têm de ser os portugueses e que numa época como o Natal é importante que tanto o Governo, como os partidos, se "saibam unir para finalmente" essas "promessas" e essa "propaganda" se tornem realidade.
2019-12-26 08:44:00Z
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