O número de vítimas mortais é ainda provisório, disse o médico Yahye Ismail.
"Pediu-se a outros pacientes, familiares e inclusive a médicos, enfermeiras e pessoal do hospital que doem sangue com urgência para ajudar as vítimas. A situação é má", disse Ismail à Efe.
Entre os mortos há dois engenheiros de nacionalidade turca, que no momento da explosão realizavam obras na estrada que une Mogadíscio a Afgoye, e vários estudantes universitários que se encontravam dentro de um miniautocarro a atravessar o cruzamento.
O atentado ocorreu às 08:00 locais (05:00 em Lisboa). Um presumível suicida fez rebentar o veículo perto de uma repartição de impostos, num posto de controlo em cujos arredores havia carros patrulha, estudantes e vendedores de um estimulante vegetal.
Até ao momento, nenhum grupo terrorista reivindicou a autoria do sucedido, apesar de o grupo jihadista Al Shabad se ter manifestado contra a construção desta estrada.
Mogadíscio sofre frequentemente atentados do Al Shabad, organização terrorista que se filiou em 2012 na rede internacional Al Qaeda e que controla parte do centro e sul da Somália, onde aspira a instaurar um Estado islâmico de cariz wahabi (ultraconservador).
A Somália vive em estado de conflito e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohamed Siad Barré, o que deixou o país sem governo efetivo e nas mãos de milícias islamitas e senhores da guerra, escreve a agência Efe.
C/ Lusa
2019-12-28 09:47:00Z
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