Antes disso, Donald Trump assegurou que não houve mortos nem feridos no ataque desencadeado durante a madrugada desta quarta-feira e que as bases militares de Irbil e Al Asad sofreram “danos mínimos”. “Todos os nossos soldados estão a salvo e só sofremos danos mínimos nas nossas bases militares", garantiu.
"As grandes forças americanas estão preparadas para tudo, mas o Irão aparenta estar a recuar, o que é algo de bom para todas as partes envolvidas e para o mundo”, salientou o Presidente norte-americano, acompanhado nesta declaração por responsáveis militares, o vice-presidente Mike Pence, o secretário da Defesa, Mark Esper, e o secretário de Estado, Mike Pompeo.
Nesta declaração, Donald Trump voltou a justificar o ataque de sexta-feira que matou Qassem Soleimani, argumentando que o general iraniano estava a planear novos ataques. "As mãos de Soleimani estavam sujas de sangue", disse. O Irão apresentou o ataque da última madrugada como uma retaliação pelo assassinato do general.
Salientou também que o Irão "tem sido o principal patrocinador do terrorismo contra o mundo civilizado" e que o "comportamento destrutivo" assumido por Teerão desde 1979 não voltará a ser tolerado pelas nações.
Apelo à NATO e aliados europeus
Sem especificar que áreas vão ser visadas, Donald Trump anunciou a imposição de sanções económicas contra o regime iraniano, a juntar às que têm sido anunciadas desde que os Estados Unidos se retiraram do acordo sobre o programa nuclear, sanções que se vão manter em vigor "até que o Irão altere o seu comportamento".
O Presidente Donald Trump aproveitou ainda para criticar a ação regional do Irão nos últimos anos, considerando que o país aproveitou os benefícios gerados pelo acordo sobre o programa nuclear, assinado em 2015, para "criar o inferno no Iémen, na Síria, no Líbano e no Iraque".
"Chegou o momento de Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e China reconhecerem esta realidade. Devem retirar-se de imediato do que resta do acordo (...). E devemos todos trabalhar em conjunto para alcançar um novo entendimento com o Irão que torne o mundo num lugar mais seguro e pacífico", completou.
De qualquer forma, assegurou que vai continuar a limitar o poder nuclear do país. "Enquanto estiver no poder, o Irão nunca terá armas nucleares", frisou Donald Trump.
Donald Trump argumentou que as atividades do Irão no Médio Oriente se tornaram mais evidentes após a assinatura do acordo e que esse mesmo entendimento assinado pela Administração Obama "expira em breve". Enquanto algumas alíneas do acordo expiram em cinco anos, outras terminariam apenas entre 2035 e 2040, sendo que o controlo por parte da Agência Internacional de Energia Atómica estabelecido pelo acordo não tem qualquer prazo limite.
Trump assegurou, por fim, a plena capacidade dos Estados Unidos em termos militares. "Os nossos mísseis são grandes, poderosos, precisos, letais e rápidos. Estão a ser construídos muito mísseis hiperssónicos. O facto de determos este grande poderio militar não significa que tenhamos de o usar. Não queremos usá-lo", disse o Presidente norte-americano.
"Os Estados Unidos estão prontos para abraçar a paz. (...) Para todas as pessoas e líderes do Irão, queremos que tenham um ótimo futuro. Um futuro de prosperidoade e de harmonia com as nações do mundo", acrescentou.
2020-01-09 08:44:00Z
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