Os ministros das Finanças europeus votam, esta sexta-feira, num candidato para o lugar de diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI). Estão em cima da mesa quatro nomes, depois de o ministro português Mário Centeno ter anunciado que não iria participar na votação, apesar de continuar disposto a integrar uma solução para o FMI.
Já esta sexta-feira, minutos antes da votação, o ministro das Finanças francês confirmou que o nome de Centeno não estaria incluído na votação e ainda que o Reino Unido não apresentou qualquer candidato, de acordo com a Bloomberg.
A votação tinha sido adiada para esta sexta-feira de modo a permitir que Londres apresentasse um novo candidato, por causa das recentes mudanças no governo.
Ainda segundo a Bloomberg, a votação que decorre esta sexta-feira pode ter várias rondas, uma vez que será realizada por maioria qualificada, tendo em consideração as populações dos vários países representados.
Ou seja, o eleito tem de recolher o apoio de 55% dos países-membros representando pelo menos 65% da população da UE.
Com Centeno de fora, recorde-se, estão a voto os restantes quatro candidatos: a ministra da Economia espanhola, Nadia Calvino, o ex-ministro das Finanças holandês Jeroen Dijsselbloem, a diretora-executiva do Banco Mundial, Kristalina Georgieva, e o presidente do Banco da Finlândia, Olli Rehn.
Centeno está fora, mas com um 'pé dentro'
O ministro das Finanças português, Mário Centeno, tomou a decisão de não participar na votação que decorre esta sexta-feira, por considerar que o nome escolhido para suceder a Christine Lagarde deve gerar consenso.
Por querer "contribuir" para essa solução de consenso sem acentuar as divisões, o presidente do Eurogrupo retira-se desta fase do processo, mas não descarta "trabalhar numa solução aceitável para todos" para o FMI, uma informação confirmada pelo Notícias ao Minuto junto de fontes do Governo.
Para escolher um candidato para dirigir FMI como noutras decisões na UE devemos procurar consensos. Quero contribuir para isso, pelo que decidi não participar nesta fase do processo - a votação de amanhã. Continuo disponível para trabalhar numa solução aceitável para todos.
— Mário Centeno (@mariofcenteno) August 1, 2019
O que é que isto significa, na prática? Encontrar o sucessor de Lagarde não tem sido uma tarefa fácil. Apesar de a 'shortlist' ter sido logo desvendada, a verdade é que, entre os nomes, é difícil arranjar um que gere consenso entre os vários ministros europeus.
Por este motivo, sabe o Notícias ao Minuto, poderá continuar a não haver nenhum candidato que reúna o apoio dos 28 membros, esta sexta-feira, e é aí que surge o nome de Centeno.
A divergência entre os vários ministros na escolha do nome tem sido bem visível, até porque, normalmente, o nome para o FMI é escolhido em negociações informais. Porém, perante um impasse, o ministro francês, que está a liderar o processo, optou por agendar esta votação.
[Notícia em atualização]
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2019-08-02 07:15:09Z
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