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Thursday, January 30, 2020

Rui Pinto: "Há ainda muita coisa que os portugueses merecem saber" - Jornal Económico

Rui Pinto: "Há ainda muita coisa que os portugueses merecem saber" - Jornal Económico

O hacker Rui Pinto disse hoje que a sua prisão preventiva, que dura há quase um ano, serve para tentar silenciar as suas denúncias, avisando que ainda muitas revelações por fazer.

“Acho que os cidadãos portugueses já perceberam que a minha prolongada e desproporcional prisão preventiva tem com objetivo primordial silenciar as minhas denuncias e manter escândalos como o Luanda Leaks fechados a sete chaves”, começou por escrever na sua conta no Twitter.

“Se dependesse da Polícia Judiciaria e do Ministério Público português, as informações nunca viriam a publico, nem as autoridades angolanas alguma vez seriam informadas da existência destes dados”, acrescentou.

“Vistos Gold, ESCOM, BES Angola… há ainda muita coisa que os portugueses merecem saber”, segundo Rui Pinto.

O hacker português que se encontra em prisão preventiva revelou esta semana que é a única fonte por detrás dos 715 mil documentos entregues ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) que permitiram a investigação jornalística Luanda Leaks que expôs vários negócios de Isabel dos Santos.

O alegado hacker terá entregue os mais de 700 mil documentos ao seu advogado William Bourdon e à Plataforma para a Proteção de Denunciantes em África (PPLAAF), organização da qual o advogado é diretor.

“A fonte dos Luanda Leaks é o denunciante Rui Pinto”, avançou na segunda-feira em comunicado a PPLAAF, que garante que a revelação dos documentos “não teve uma motivação política”.

“A PPLAAF está satisfeita que mais uma vez um denunciante está a revelar ao mundo ações que vão contra o interesse público internacional. Como no caso dos Football Leaks estas revelações deverão permitir que sejam lançadas novas investigações, ajudando assim no combate contra a impunidade para os crimes financeiros em Angola e no mundo”, disse William Bourdon no comunicado da PPLAAF.

Também o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) veio hoje a público elogiar o trabalho de Rui Pinto: “Os documentos tiveram origem num cidadão preocupado, alguém que tomou a atitude certa pelo interesse público”, segundo o diretor do ICIJ, Gerald Ryle.

Advogado e plataforma de denunciantes dizem que Rui Pinto é a fonte dos Luanda Leaks

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2020-01-30 08:45:00Z
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