Rui Rio renovou assim o mandato como presidente do PSD. No discurso de vitória, o líder do PSD disse que "conta com todos" os que forem leais para tabalhar "com estabilidade e lealdade". Recusou a ideia de um PSD partido preferindo realçar que este será o "momento para marcar a unidade".
"Encaro esta vitória com satisfação, orgulho e, acima de tudo, com sentido de responsabilidade. Fez hoje um ano que o Conselho Nacional do PSD votou pela estabilidade, ao votar contra a minha destituição. Hoje, os militantes do PSD voltaram a votar pela estabilidade ao votar pela manutenção da atual liderança. Espero que, a partir de hoje, possamos trabalhar com estabilidade e lealdade", disse.
No discurso aos militantes num hotel do Porto, Rio disse querer, a partir de hoje, "com o PSD, começar a ganhar o país", observando que "houve um momento para se marcar as diferenças", mas começa agora a ocasião "para marcar a unidade".
Mas logo acrescentou que "uma coisa" é o presidente do PSD "querer a unidade e dar passos nesse sentido" e "outra coisa é os outros quererem". "Aí não consigo fazer milagres".
A diferença entre os dois, que na primeira volta tinha sido de 2.409 votos encurtou-se para menos de dois mil (1.873, de acordo com os números provisórios), e situou-se nos seis pontos percentuais, mais curta do que a que Rio conseguiu há dois anos frente a Pedro Santana Lopes (a disputa ficou então nos 54-46%).
Luís Montenegro, que só a meio do discurso saudou a vitória do "companheiro" Rui Rio, defendeu ser importante que "o PSD tenha paz e tranquilidade", mas considerou que é responsabilidade de todos "contribuir para acabar com uma cultura de fação, de divisões insustentáveis e agressividades intoleráveis".
"Esta unidade começa precisamente na liderança e no líder, quero desejar que o Dr. Rui Rio tenha a capacidade de devolver esta unidade ao nosso PSD", afirmou, pedindo-lhe que tenha a capacidade de "interpretar" os resultados eleitorais nacionais e internos.
O antigo líder parlamentar do PSD avisou ainda que não vale a pena anunciarem a sua morte política - seria uma notícia "manifestamente exagerada" - e assegurou que não abdica de dar o seu contributo no congresso.
C/ Lusa
2020-01-19 09:35:00Z
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