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Wednesday, August 28, 2019

António Costa descarta coligação formal com partidos à esquerda - TVI24

António Costa descarta coligação formal com partidos à esquerda - TVI24

O primeiro-ministro e secretário-geral do PS descartou, esta quarta-feira, em entrevista à TVI, a hipótese de formar uma coligação formal com os partidos à Esquerda, no caso de vencer as legislativas de 06 de outubro sem maioria absoluta.

O país precisa de manter estabilidade e manter as boas políticas. Uma das chaves da estabilidade que se obteve na última legislatura foi cada um manter a sua identidade (…). Estou convencido que, se tivéssemos feito uma coligação formal - com ministros do PEV, do PCP, do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista - a solução teria sido muito menos estável. Porque houve decisões, para manter esta estabilidade, que só o Governo pode tomar", justificou, dando como exemplo o "risco de crise energética provocada pela greve dos motoristas", em que o Governo e os partidos de coligação parlamentar tinham posições diferentes.   

O grau de convergência entre nós, não permite uma coligação de outra forma. É melhor não estragar uma boa amizade com um mau casamento. Não vale a pena querermos complicar a nossa vida política."

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António Costa não esconde a vontade de ter "o melhor resultado possível", nas eleições legislativas, mas sublinha que "são os cidadãos" quem decide quem os vai governa. "Nunca colocarem aos portugueses a chantagem 'sem maioria não governo'", sublinhou. 

O futuro de Centeno

António Costa não quis esclarecer se vai voltar a convidar Mário Centeno para ministro das Finanças e reforça que, para já, "é candidato a deputado por Lisboa". Embora de forma algo evasiva, não esconde, contudo, a vontade de poder continuar a contar com Centeno à frente de um dos ministérios mais relevantes. 

"É preciso respeitar os portugueses e deixar os portugueses escolherem quem os vai governar. A composição do Governo far-se-á na altura própria, mas já o disse que, se ganharmos as eleições, a formação do governo não sofrerá grandes alterações", acrescentou. 

"Sabe que há escolas onde não há papel higiénico nas casas de banho?"

Entre os representantes da sociedade portuguesa, convidados pela TVI a colocarem perguntas a António Costa, esteve a professora Carmo Miranda Machado, que confrontou o secretário-geral do PS com a falta de motivação dos docentes provocada pelos problemas que assolam a classe. Costa lembrou a professora que "aquilo que mais motiva as professoras e os professores, neste início de ano letivo, são mesmo os alunos". "Essa é a razão para ser professor", rematou.

"Aquilo que eu acho que é motivador são as duas reformas que estão em curso e que têm a ver com a reforma da autonomia das escolas e a flexibilização", atalhou, sob contestação de Carmo Machado. 

Carmo Miranda Machado foi confrontando António Costa com problemas concretos, como a indisciplina dos alunos, a instabilidade da carreira docente e as faltas que é possível identificar nos estabelecimentos de ensino: “Sabe que há escolas onde não há papel higiénico nas casas de banho?”

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António Costa garantiu que "o reforço da autonomia das escolas vai criar melhores condições das escolas". "Sei que os professores se sentem enganados, ao longo de vários anos, pela forma como foi desenhada a sua carreira e pela forma como esse desenho foi cumprido. Por isso, não me comprometi com nada concreto com os professores que não pudesse cumprir", insitiu. 

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2019-08-28 18:58:00Z
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