O primeiro-ministro António Costa já tomou posse no Palácio da Ajuda, tal como os 19 ministros e os 50 secretários de estado.
O Palácio da Ajuda será este sábado o local de tomada de posse de 20 ministros e 50 secretários de Estado. Este é o maior executivo desde 1976 e com mais ministras, oito (o dobro da última legislatura).
No discurso de tomada de posse, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o Governo que terminou funções, mas relembra os desafios que o executivo liderado por Costa terá pela frente. "Formou uma equipa à sua medida para este tempo", disse o presidente da República.
O chefe de Estado relembrou ainda que não vai mudar de postura consoante os resultados nas eleições e pormenorizou a tarefa difícil que o PS terá para consolidar a estabilidade governamental.
"Não será fácil a tarefa", avisou Marcelo Rebelo de Sousa manifestando a convicção que o primeiro-ministro tem noção que o país, a começar pelo Parlamento, está bem diferente de 2015 e que as exigências e expectativas dos portugueses também serão muito superiores às de há quatro anos. "Não os podemos desiludir", afirmou.
Na quinta-feira, recorde-se, António Costa, na reunião do grupo parlamentar socialista, defendeu que este Governo "é para quatro anos", apesar de minoritário, pois com ele - frisou referindo-se ao segundo mandato de António Guterres que caiu após um mau resultado nas autárquicas de 2001 - "não há pântanos" e o executivo não vai depender de ciclos eleitorais, garantiu.
Na cerimónia de tomada de posse do Governo, no Palácio da Ajuda, este sábado, o presidente apontou desafios fundamentais que o Governo terá de superar e dar resposta na próxima legislatura: o envelhecimento acelerado da população, o reforço da coesão social ou o aprofundamento da adaptação do digital ao trabalho, por exemplo.
O Governo deve dar, pediu o também chefe supremo das Forças Armadas, "atenção redobrada aos estatutos das Forças Armadas e das Forças de segurança".
"Sabe que não há recursos para tantas e fundamentadas expectativas", frisou, sublinhando que "será necessário agir com humildade", pois as escolhas e respostas que o Governo entender dar é que determinarão o rumo da legislatura.
Da sua parte, António Costa garantiu que o executivo está consciente do desafios da próxima legislatura. "O XXII Governo Constitucional está bem ciente da exigência acrescida e das responsabilidades reforçadas que assume, num quadro internacional bastante mais incerto", afirmou durante o discurso.
A questão do salário mínimo foi também amplamente referida pelo primeiro-ministro agora empossado. Costa pretende que o valor aumente até aos 750 euros em 2023.
O primeiro dia do Governo de Costa
Dos três ministros de saída, José Vieira da Silva foi o primeiro a chegar ao Palácio por volta das 9.20 horas. Seguiram-se Ana Paula Vitorino, que acompanhava o marido Eduardo Cabrita que se mantém na Administração Interna. Capoulas Santos que deixa a pasta da Agricultura para Maria do Céu Albuquerque, chegou minutos depois. Os carros param minuto a minuto a deixar os governantes, num desfile ininterrupto.
Jamila Madeira (secretaria de Estado Adjunta da Saúde), Duarte Cordeiro (secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares), João Sobrinho Teixeira (secretário de Estado do Ensino Superior) ou João Costa (secretário de Estado Adjunto da Educação) também chegaram cedo ao Palácio.
Após a cerimónia os ministros reúnem-se no primeiro conselho de ministros da legislatura.
2019-10-26 09:20:00Z
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