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Friday, December 27, 2019

Trabalhadores da Portway em greve nos aeroportos nacionais - RTP

Trabalhadores da Portway em greve nos aeroportos nacionais - RTP

A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC). Os trabalhadores consideram que a empresa Portway não procedeu ao descongelamento das progressões nas carreiras como se havia comprometido no acordo de empresa assinado em 2016.

O documento, diz Fernando Simões, do SINTAC, previa que se houvesse resultados positivos em 2018, a empresa iria desbloquear as progressões na carreira.


O sindicato, em comunicado, acusa ainda a empresa de cortar abonos sociais e direitos adquiridos, com o intuito de “não baixar os seus lucros a fim de poder encher ainda mais os cofres do grupo Vinci”.

A greve poderá trazer constrangimentos nos aeroportos, sobretudo atrasos no check-in, embarque e desembarque, entrega de bagagens e atrasos nas partidas dos aviões.

Em Lisboa, há já registo de vários voos a saírem com atraso.
No Porto, trabalham 600 pessoas na Portway. A adesão à greve no início da manhã é “grande”, afiança o SINTAC, apesar de não conseguir ainda avançar com números concretos.

No aeroporto portuense, os primeiros três voos da manhã realizaram-se sem quaisquer atrasos. Filipe Sousa, do SINTAC, adianta que entre as 8h00 e as 12h00 estão previstos 12 voos e que será nesta altura que poderão ser sentidos mais constrangimentos.


Greve pode ser desconvocada
O SINTAC sublinha, no entanto, que se empresa atender aceitar assinar, no Ministério do Trabalho, um documento em que se compromete a cumprir o estabelecido em 2016, então a greve é imediatamente desconvocada.

Fernando Simões garante, em entrevista à RTP, que se a Portway tivesse aceitado este acordo, “a greve nem tinha começado”.
O SINTAC entregou um novo pré-aviso de greve ao trabalho suplementar, banco de horas e fins de semana, entre 1 de janeiro e o final de março.
A Portway afirma que "cumpre escrupulosamente a lei e toda a regulamentação aplicável, tanto ao nível da legislação laboral como em termos de acordos e protocolos aplicáveis à empresa", pelo que "não reconhece fundamentos para esta paralisação".

"A Portway procedeu em novembro à aplicação das tabelas remuneratórias convencionadas e à aplicação das restantes condições remuneratórias previstas no Acordo de Empresa em vigor, o que representou um aumento médio de cerca de 8% nas remunerações", assinalou, em declarações à Lusa.

Recordou também que foi "desenvolvida a negociação de um novo acordo de empresa, que não foi possível assinar por indisponibilidade do SINTAC após fecho da negociação", mas a Portway "declarou, desde logo, a disponibilidade para diálogo futuro", que mantém "com todos os parceiros sociais", apelando para o "retomar das negociações no sentido de evitar esta paralisação".

O SINTAC questiona os números apresentados pela Portway, dizendo que os aumentos que houve foram apenas um aumento da tabela salarial de 1,5% e que os 8% que a empresa fala é o custo total do descongelamento dos salários, que não aconteceu. “Este já é o terceiro número avançado pela empresa. Já foi 4%, depois 6% e agora 8%. Vamos ver qual é o número amanhã”, disse Fernando Simões à RTP.

Segundo o SINTAC, a greve não tem serviços mínimos.

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2019-12-27 09:08:00Z
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