A greve dos motoristas vai continuar e não há sinal de que esteja perto de acabar. O dia de ontem parecia poder marcar um ponto de viragem no conflito entre os motoristas e os patrões. O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) tinha decidido suspender a greve, o que levou o Governo a convocar uma reunião para mediar um acordo.
O Sindicato mantém a disponibilidade para continuar a dialogar, a Antram espera que "o sindicato possa perceber que as empresas não conseguem" um maior esforço.
Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, lembra que "é muito raro em Portugal serem decretadas greves por tempo indeterminado".
Acompanhe, ao minuto, os desenvolvimentos mais recentes da greve:
8h03 - Portugal continua a viver uma crise energética. Com a greve a entrar no sexto dia, importa verificar os postos que já não têm capacidade para abastecer. De acordo com a plataforma 'Já não dá para abastecer' da VOSTPortugal, há quase 500 postos sem gasolina, perto de 700 sem gasóleo e 63 sem GPL. A região litoral continua a ser a mais afetada.
7h51 - Numa entrevista ao Expresso, dada antes de ser conhecido o desfecho da reunião do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) no Ministério das Infraestruturas e da Habitação, o primeiro-ministro António Costa garantiu que o Governo está disponível para "adotar todas as medidas" para que o país não pare.
Costa garantiu ainda que o Governo não se sente pressionado pela proximidade das eleições Legislativas. "Não vale a pena alguém pensar que, pelo facto de haver eleições, é agora que vão dar o tudo ou nada, porque não estamos reféns das eleições: estaremos até ao último dia deste Governo concentrados em assegurar o interesse nacional e as necessidades dos portugueses", assegurou.
6h52 - O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e a Antram não chegaram a acordo após uma reunião de dez horas e a greve mantém-se. O Governo falhou o objetivo de mediar um acordo entre as duas partes.
O porta-voz do SNMPP, Pedro Pardal Henriques, afirmou que trabalharam com o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, numa proposta "razoável para desbloquear a situação. A Antram rejeitou a proposta e a greve mantém-se". No entanto, o sindicato mantém aberta a porta para continuar a dialogar.
Por sua vez, a Antram considerou a proposta do sindicato "incomportável" e "discriminatória", e espera que "haja uma sensibilização dos associados [do sindicato] e que possam compreender que as empresas estão no seu limite".
A paciência do Governo para a greve também parece ser cada vez mais reduzida. No final da longa e infrutífera reunião, Pedro Nuno Santos referiu que tanto Sindicato como Antram apresentaram propostas, que foram recusadas. "Acho que já é demais", realçou o ministro.
[Notícia em atualização]
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2019-08-17 05:51:47Z
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